Conflitos de gerações nas famílias empresárias
- Veridiana Martins
- 14 de set. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 2 de ago. de 2023
Toda empresa possui conflitos. Toda família possui conflitos. Imagem o cenário dentro de uma família empresária?
Onde há conflitos, há pessoas; onde há pessoas, há emoções. Apesar de as emoções estarem em todos os tipos de empresas é crível que elas desempenhem um papel mais intenso nas familiares.
Dentre tantos conflitos que podem acometer as famílias empresárias os conflitos entre gerações tornam-se mais evidentes. Nem sempre a relação entre ascendentes e descendentes é harmônica especialmente no que tange a perpetuação dos negócios, a famosa “passagem do bastão”.

As mudanças sócio-culturais vêm acentuando esses conflitos, seja pela diminuição do número de descendentes, pela maior diferenças de idade entre genitores e seus filhos ou o desprendimento de valores culturais até então muito arraigados.
A longevidade de empresas familiares depende, acima de tudo, de relações familiares equilibradas, pois conflitos na família podem ter consequências graves sobre os negócios.
Tratar os conflitos entre as geração é tema essencial nas práticas de governança que almejam a perpetuação da empresa. Para tanto, ainda que esse seja objeto de trabalho de muitos conselhos, é recomendável que isso seja feito por um mediador externo, neutro tanto em relação à família quanto à empresa.
O mediador deve ter conhecimento técnico adequado para o bom desempenho de seu papel em facilitar a comunicação entre as gerações. Ele terá o papel de “tradutor” que deve ficar no meio das linguagens diversas e servir de interlocutor entre ascendentes e descendentes.
Enquanto as gerações debatem e só vêem seu próprio ponto de vista, o mediador observará as diferenças comuns aos conflitantes e buscará o tratamento do conflito por meio do alinhamento de interesses, na busca de um futuro promissor.
Comentários